GALUNION – Consultoria em Foodservice

3 coisas que os profissionais de marketing não podem perder de vista

 

Júlio Camargo
Gestor de Projetos e Marketing da Galunion

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Em março de 2021 completamos um ano de pandemia da COVID-19, instalada no Brasil.

Nesse período adotamos novos hábitos de consumo, novas formas de interação, de convivência, de trabalho… O delivery já existia há muito tempo por aqui, mas é inegável o salto que deu, resultando em maior procura por esse serviço e maior variedade dos produtos ofertados. Para a maioria das pessoas, passou-se da tradicional pizza, e eventualmente um prato chinês, para se pedir de tudo!

O que falar então do termo “novo normal”? Eu mesmo o usei muito no início da pandemia, porém aprendi que esse “novo normal” não é algo que vai acontecer, mas está acontecendo constantemente. O cliente, a oferta e o mercado estão mudando, e com isso temos novos desejos, novas dores, novos hábitos – como já mencionei – além de novas opções.

Apesar de ser o nome de uma área/profissão, marketing nada mais é do que o estudo do mercado e seu constante movimento – e para um cenário de acelerada mudança, como o de agora, nada mais atual!

Temos o marketing digital cada vez mais indispensável, marketing de conteúdo, ações de relacionamento e fidelidade, marketing promocional… Todos muito relevantes hoje em dia, mas me proponho a trazer neste artigo 3 pontos fundamentais para quaisquer iniciativas de marketing, hoje:

1. Seja maluco por dados

A revolução tecnológica que passamos, chamada por alguns de 4ª Revolução Industrial, apresenta aos profissionais de marketing uma infinidade de informações sobre o mercado e os consumidores.

É possível mensurar as ações praticamente em tempo real, aprender com elas e ajustá-las rapidamente para se obter os melhores resultados.

As grandes habilidades dos profissionais de marketing aqui são:

a) Saber quais dados são, de fato, relevantes e como capturá-los

b) Saber fazer a leitura correta e dar significado

 

Escolha suas fontes, programe as ferramentas de leitura antes de iniciar uma ação e monitore!

2. Estude seu público-alvo

Conheça e se debruce sobre o estudo do seu mercado e público alvos. Existem diversas técnicas e metodologias para isso, como a montagem de personas e o estudo de arquétipos que podem te ajudar nessa jornada!

O fato é que com isso várias respostas aparecem naturalmente, ou pelo menos hipóteses que trazem muito norte para as ações de marketing. Alguns exemplos de dados que você pode coletar são: quais canais de comunicação seus clientes utilizam para se informar? Quanto eles estão dispostos a despender, em termos financeiros, no seu produto? O que é percebido como valor da sua marca por eles e quais são suas dores?

Uma visão bastante moderna do estudo de público-alvo se baseia nas dores desse cliente.

Com clareza disso, a oferta (de produtos e serviços) pode ser ajustada com foco em atuar como um analgésico ou como uma “contratação de solução de problemas”. Essa é parte da teoria de Jobs To Be Done – Minha marca, produto ou serviço pode ser contratado pelos clientes para solucionar quais problemas? Quais Jobs meu produto cumpre e que sanam a dor desse cliente?

Matar a fome é uma dor bem simples, correto? É a base da famosa pirâmide de Maslow. No entanto, matar a fome de alguém, e de quebra, matar a sua “dor” de poder postar um prato super bacana nas redes sociais e dizer que está antenado nas tendências, é UAU!

3. Foque na Jornada

De forma bastante pragmática, tenha sempre em mente as etapas da jornada do seu consumidor e como ele pode ter momentos memoráveis com a sua marca em cada uma delas!

Descoberta: Onde ele encontra seu negócio? Que informação estará disponível, com qual linguagem e como será o impacto dela para que você seja lembrado?

Consideração: Esse é o momento em que o cliente está propenso a comprar, mas pondera entre as outras opções. Que ações podem ser feitas para que ele te escolha? Que “empurrãozinho” falta? O que você irá fazer de diferente do seu concorrente?

Compra: Como será feita a compra? Como o cliente recebe o produto? Como será o consumo?

Retenção: Que ações você fará para que seu cliente tenha uma vida longa com a sua marca e tenha maior frequência e recência? O que tornará seu cliente fiel?
Um dos novos indicadores a serem medidos é o tempo de vida do cliente na base.

Advocacia: Esse é o fundo do funil, clientes que além de consumir sua marca com alta frequência e recência, falam bem dela e ajudam a atrair novos clientes para a base, através das boas indicações. Afinal, famoso ou não, é natural do ser humano querer ser influenciador de alguém, certo?

Aliás, você sabe qual o Custo de Aquisição de Clientes da sua empresa?
Esse é outro indicador novo a ser perseguido, conhecido como CAC, e clientes fidelizados impactam positivamente nesse KPI.

Júlio Camargo

Formado em Publicidade e Propaganda, com MBAs em Gestão do Design e Marketing, atuou na área de marketing de diversas empresas de varejo e é gestor e consultor de marketing da Galunion desde 2017.