A era dos vegetais
A matéria do Paladar acaba de anunciar que um dos maiores concursos de gastronomia do mundo, o Bocuse D’Or deve ter como prova final pratos preparados com vegetais, retirando das carnes a soberania na gastronomia.
O movimento farm-to-table ajudou a elevar o status dos vegetais. Este movimento social promove o uso de ingredientes locais e regionais nos restaurantes e também em escolas, preferencialmente adquirido diretamente do produtor. Com isso, vemos o maior interesse do consumidor em ingredientes e preparações que tragam mais frescor, mais naturalidade e também mais vegetais.
Como exemplos de lugares que já adotaram o movimento e interesse por vegetais temos Dan Barber do restaurante Blue Hill, Kimbal Musk do restaurante The Kitchen (aliás, aproveite para procurar sobre seu projeto The Kitchen Community) e o próprio movimento fast casual, que oferecem opções com muito mais frescor que o tradicional fast food. Uma rápida pesquisa nos cardápios de redes como o Sweetgreen, Lyfe Kitchen, Mendocino Farms e até mesmo restaurantes como The little Beet e Gjelina trazem a sazonalidade e frescor com ingredientes como: a queridinha dos anos anteriores – a couve, edamame, batata doce, beterraba, além da clássica beringela, abobrinha, cenouras, tomates, etc. A principal mudança é a forma com que são preparados e também os temperos que os acompanham. E claro, uma boa organização do supply chain também é necessária para o sucesso deste tipo de empreitada.
Mas não é preciso parar por aí. O frescor pode vir tanto com a mudança de holofote da carne para o vegetal, como numa troca simples de ingredientes:
E você? Quais ideias ficariam interessantes ao seu tipo de conceito?