Novidades, debates, networking e muita troca de conhecimentos sobre o mercado de foodservice. Este foi o clima do 12º Congresso Internacional de Foodservice da ABIA, que aconteceu no dia 25 de setembro de 2019. O tema foi “O novo foodservice: o mundo em transformação e as novas fronteiras”.

Além das palestras, a cada intervalo o público podia conhecer e até provar algumas novidades de marcas parceiras. Ao lado desses stands, estava também o Galunion Networking Lounge, um novo espaço exclusivo e acolhedor para conversas e trocas de cartão, criado pela Galunion.

Para começar as discussões, ouvimos o presidente da ABIA, João Dornellas, falou sobre. “O foodservice é um segmento que se reinventa o tempo todo, e nós vamos ver algumas dessas reinvenções hoje”, disse. Em seguida, lembrou que a alimentação fora do lar é a maior indústria do Brasil. Isso porque movimenta R$ 656 bilhões, quase 10% do PIB, e é o setor que mais gera emprego no país.

Dornellas reforçou ainda que o Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo e também o segundo maior exportador de alimentos do planeta. “Somos cerca de 36 mil empresas que exportam para mais de 180 países. Apenas a FIFA e a ONU chegam a mais de 180 países, então precisamos nos orgulhar disso”.

Tendências e inspirações do novo foodservice

Foram muitos os temas levantados em torno do novo foodservice. Em primeiro lugar, o coordenador do Comitê de Foodservice da ABIA, Daniel Silva, mostrou dados nacionais. Além disso, trouxe algumas reflexões, como a conexão entre a confiança do consumidor e a economia. Ao falar de tendências, Silva apontou o envelhecimento da população, o crescimento do delivery e a saudabilidade. Por fim, trouxe a seguinte frase inspiradora de Walt Disney: “Eu gosto do impossível, porque lá a concorrência é menor”.

E por falar em inspiração, a segunda palestra foi com o jornalista Ivan Moré, sobre desobediência produtiva. Ele trouxe diversas histórias de sua atuação profissional para motivar os participantes a ter coragem de apostar no novo. E nos deixou um convite: descubram-se e desobedeçam, mas sempre de forma produtiva.

Ainda na parte da manhã, o público foi apresentado a uma visão europeia sobre o mercado de foodservice. Com 30 anos de experiência na área, o consultor Peter Backman trouxe dados sobre a alimentação fora do lar na Europa, que tem um mercado duas vezes maior que o brasileiro. Ele compartilhou uma análise profunda de cada segmento, comparando com a realidade do Brasil.

Tecnologia e colaboração

A união entre tecnologia e alimentação natural foi pauta de um painel com cinco representantes de empresas deste segmento. O mediador Ivan Achcar, chef e fundador da Escola de Gestão em Negócios da Gastronomia, perguntou a todos: o que é a comida do futuro para você?

Sabor e propósito foi a resposta de Fernando Munhoz, diretor de Foodservice da Fazenda do Futuro. Já Alexandre Canatella, CEO do Cybercook e diretor de negócios digitais do Carrefour, falou em responsabilidade, transparência e saudabilidade. Tatiana Lanna, head de cloud kitchen da Liv Up!, destacou o papel social da alimentação e o foco na experiência. Por fim, José Barattino, chef do Eately e dono das marcas Homa e Pastificio Due Grani disse que a comida do futuro é a do passado, mais natural e menos processada, com apoio de recursos tecnológicos.

Depois do brunch, servido no foyer, aconteceram os três últimos painéis do evento sobre o novo foodservice. O primeiro abordou formas de inovar a partir da colaboração no desenvolvimento de cardápios e produtos. Mediado pela fundadora da Galunion, Simone Galante, a conversa envolveu representantes do Bob’s, Instituto Foodservice Brasil (IFB), Mc Donald’s e Churrasco Prime Stakehouse. Cada um compartilhou cases de sucesso e aprendizados sobre o tema.

Lealdade e conectividade

A lealdade dentro do contexto digital foi assunto do painel seguinte, mediado pelo mentor Endeavor Daniel Castello, também parceiro da Galunion. Na conversa, Francisco Simon, VP do Uber Eats, Frederico Tonietto, sócio e CEO da Styme e Lucas Prim, co-founder e CEO da Zygo, falaram sobre a experiência de cada empresa para alavancar as vendas e fidelizar o público usando a tecnologia. A discussão girou em torno de como oferecer as coisas certas para o cliente certo no momento certo.

A tecnologia também foi tema central do último painel, que juntou a fundadora e diretora de estratégia do Delivery Center, Cristiane Ribeiro, e o diretor da Rappi, Eduardo Sodero, com medicação de Daniel Silva. Entre o asssuntos debatidos, o destaque foi para as dark malls, os desafios do delivery e a integração de plataformas online e offline.

Assim chegou ao fim mais um Congresso Internacional de Foodservice da ABIA. Como sempre, repleto de aprendizados e oportunidades de troca. Para nós da Galunion é sempre um prazer ser parceira deste congresso e contribuir com nossa visão de inovação. Contem conosco!