Restaurantes dos shoppings e atual economia brasileira
A alimentação fora do lar precisou se mexer com o crescimento dos preços, tanto de ingredientes quanto outros custos. Com a atual desvalorização do real, um prato de refeição teve que acompanhar a subida de preços, uma vez que itens básicos da alimentação brasileira como batatas, feijão e alho são cotados em dólar e sofreram alterações em seus valores. Além disso em São Paulo, 2015 foi enfrentado com poucas chuvas, prejudicando as irrigações dos alimentos, que tiveram que receber investimento adicional.
Porém, o forte hábito de sair para comer fora como opção de lazer não foi alterado, foi apenas reduzido. De acordo com a matéria da Revista da Folha, os restaurantes afetados são o que possuem tíquete médio de 30 a 70 reais . O público destes locais passou a economizar buscando locais com preços mais baixos.
Para os operadores, a reação para este comportamento foi mexer no cardápio e investir em comunicação. Um passeio na praça de alimentação vai fazer saltar aos olhos a quantidade de banners, fotos de produtos, promoções e campanhas de fidelização. A saída encontrada envolve novas opções de pratos de combate, redução de porções, promoções, oferecer combos e fazer boas negociações com os fornecedores. Desta forma, o consumidor continua fazendo suas refeições fora de casa por um preço em conta, é possível almoçar no shopping por até 20 reais.
É preciso sempre inovar no cardápio e na maneira de operar para que nenhum elo seja prejudicado, nem o operador, nem o fornecedor e muito menos o cliente.
Fontes:
versão impressa:
BALAGO, Rafael. Boa praça. Revista Folha de São Paulo, São Paulo, n.271, pg 34 – 38, 13 a 19 dez.
versão virtual: Folha de São Paulo
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